Faltavam vinte minutos para as 8 horas de terça-feira, dia 25 de julho, quando o agente operacional do setor de Limpeza Pública da Prefeitura Municipal de Marília, Ednaldo Merlino, de 51 anos, sofreu um corte profundo no antebraço direito ao retirar da lixeira um saco plástico muito pesado.
“Quando segurei o saco, ele virou e o corte foi instantâneo”, relatou. Imediatamente os colegas de turno o socorreram, lavando o ferimento e aplicando os primeiros-socorros ali mesmo, no bairro Esmeralda III, na zona Leste de Marília. Um grande caco de prato de louça estava acomodado no mesmo compartimento do lixo comum, sem qualquer aviso ou proteção.
Merlino foi levado ao ambulatório da Garagem Municipal, de onde seguiu para a UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) da Zona Norte. Recebeu 10 pontos e desde então um afastamento médico por sete dias. Neste mesmo período, tomará antibióticos e analgésicos. “Doeu e ardeu muito”, relatou o servidor.
O acidente com Ednaldo Merlino, um trabalhador municipal concursado que possui cinco filhos e cinco netos, poderia ser evitado de um modo simples e prático: a separação de materiais cortantes, como cacos, vidros e metais pontiagudos, do resíduo doméstico comum.
Além de cacos de vidros e de louças, os agentes da limpeza pública frequentemente se deparam com seringas, pontas de agulhas e agulhas de insulina. “Estes descartáveis precisam estar embalados em outros compartimentos, que pode ser uma caixa de papelão, no interior de uma garrafa pet ou até mesmo numa embalagem de leite longa-vida.
O coletor Ednaldo Merlino, após receber o curativo na UPA, retornou para sua casa e passa bem. Ele retornará ao trabalho ao término da licença de sete dias.
Tem identificar o morador e responsabilizá-lo .
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